Todas às vezes ao abrir o orkut, ao iniciar o primeiro post de um blog, ou ate mesmo ao deitar a cabeça no travesseiro, me questiono: ‘Quem sou eu?’. No primeiro e segundo caso, muitas vezes, prefiro ficar com as impressões e definições dos amigos que, geralmente, conseguem enxergar defeitos e qualidades melhor que eu mesma. E assim também, afasto dos leitores todas as minhas entrelinhas, que acabam se mostrando, implícita ou explicitamente. Já no ultimo caso, estou só; eu comigo mesma. Em cima da cama fria, coberta pela escuridão do meu quarto, sem qualquer condição de me esconder. E, é ai que a pergunta ecoa cada vez mais forte, dentro da cabeça, junto ao meu eu.
Clarice Lispector já dizia: “Se tivesse a tolice de se perguntar ‘quem sou eu? ’ Cairia estatelada e em cheio no chão. É que ‘quem sou eu? ’ Provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto”. É assim que eu me sinto, no meio de toda a bagunça emocional que a idade me apresentou. Não consigo me definir, não me reconheço, não sei mais de nada. Assim é que parece.
Bate-me a porta a responsabilidade ter 19 anos – quase 20 -, deixar de ser teen (nine teen), para me transformar numa jovem-adulta. É que esta transição traz consigo escolhas próprias, erros e acertos. Um peso que só você pode carregar. Você pode estar sozinha, mas a sua decisão torna-se abrangente e prejudicial para os outros. Aqueles que estão perto e longe ao mesmo tempo.
Por ora, como diz o titulo do blog, me intitulo como “menina aspirante”. Que do dicionário, aspirar é definido como: ter desejo veemente, ter pretensão. Sim, hoje quero ser bem mais que a garota conhecida e popular, amada e querida por todos, não quero mais ser a boazinha da história, não quero ser passiva, quero ação.
Só que não é tão simples assim, querer não é poder. Mas, pode ser. Desde que se exercite a paciência, como num jogo de xadrez em que precisamos sacrificar algumas peças para dar o xeque-mate do final, ou até mesmo, quando somos surpreendidos por uma jogada inesperada do adversário e temos que mudar toda a nossa estratégia.
É assim o jogo da vida. É este o jogo que, só a partir de hoje – ou de alguns dias atrás –, eu me propus a jogar. Sou iniciante, ainda estou aprendendo sobre as suas muitas regras. Vou aprendendo que os tropeços fazem parte, te ensinam a levantar. E que as quedas e esbarrões podem doer, contudo, no final, você vai passar de aspirante à vitorioso. Aspiro, somente agora.
4 comentários:
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Falar o que perante isso?
Apenas um: SENSACIONAL!
Parabéns!
Bjoooos!
Simplesmente PERFEITO!
Vc simplesmente arrasa!
Amooooooo mto!
bjuuuus
Será um pirulito? Não! É o novo blog da Tabi!
Tabi, mas não precisa criar um blog a cada novo texto, ok? kkkkkkkkkkkkk Haja favoritos para eu cadastrar aqui!
Tá. Tá. Parei de zuar.
Vou voltar ao meu estado normal que é a seriedade... Pere... Vou ler o texto.
Adorei a analogia do jogo de xadrez. E a palavra "sacrificar" (sacrificar algumas peças) é o que nos faz conseguir o caminho do xeque-mate, das conquistas. Talvez toda sua "angústia" esteja justamente pq a senhorita está num período em que sacrificar é mais comum do que conquistar. Mas sua aspiração vai se consolidar.
Tô na torcida.
B-juuus, amo!
Morrendo com o comentário da Syl lmao/ mas tenho q concordar, um blog novo pra cada texto, haja favoritos e nunca sei em qual ir kkkkkkkkkkkkkkkk
Mas falando sério...
Se a prévia já era perfa, o todo é perfonildo total!!! AMEIIIII! Arrasando sempre...
Mas que é isso menina? "não quero mais ser a boazinha da história" desacreditei, pode não, vc é só phd kkkkkkkkkkkkkkkkk
AMOOOOOOOOOO!!!
Desculpa demora, mas meu acidente de sábado me fez ficar de cama domingo lala/
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