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terça-feira, 24 de março de 2009

Desabafo

O desanimo toma conta de mim, e sem um motivo aparente vem todo final de tarde. Faz-me sentir cansada, sozinha e triste, por mais que as ultimas semanas tenham sido mais agitadas do que normalmente.


Talvez sejam sintomas de saudade, das coisas, dos momentos e das pessoas. Dias em que eu tinha real motivo para estar cansada e, ainda assim, estava sorrindo, brincando, rodeada de pessoas.


Ou ainda seja o medo, a falta de costume com o novo. A pressão da tomada de decisões importantes. A ausência de alguém que esteja perto fisicamente e emocionalmente. Não sei.

É um misto de sentimentos, que me deixam confusa, me sufocam. Atrapalham meu dia-a-dia, influenciam meu humor. É uma sensação muito ruim, que por mais que você queira te deixa sem animo para mudar alguma coisa.


E para não dizer que não fez nada, você tenta. Tenta e para no primeiro obstáculo, na primeira conversa fria, no primeiro não. E assim vai agravando ainda mais cada um daqueles sentimentos, vai se tornando carente, melosa e chata.


Então, vai atrás de alguém para descarregar tudo isso. Nada melhor do que uma amiga querida, uma mesa de bar e algumas cervejas geladas. Solução instantânea, que te faz sentir melhor algumas horas.


Mas, como você quer sentir-se assim todos os dias, perturba a querida amiga a semana inteira com mensagens no Orkut e no celular. Coitada!

E o que te resta fazer é ir levando, tentando ser consciente de tudo isso que acontece. Tem-se que levantar hipóteses de causas para então achar as soluções.


Eis aqui, é o que eu faço. Problematizo meus problemas em linhas, pontos e vírgulas. Desabafo para mim mesma. Assim, quem sabe, consigo ornar um pouco mais clara e leve tudo isso que acontece, e assim ter forças para devagar passar por cada obstáculo.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mais, somente, mais.

Não vou acreditar em mais nada, muito menos em você! Não que eu possa, de alguma forma. cobrar-te de algo, afinal, você nunca nada me disse. Mas é que eu gosto do seu jeito, apesar de tão menino. Não sei o que se passa, só sei que não vou acreditar mais só em ações, nem tão pouco somente nas palavras. O coração se engana, os pensamentos nos trai. Ah, solidão. A falta de afeto, de colo, de carinho, nos ludibria aos olhos, faz-me enxergar coisas tortas. Não vou acreditar num só olho, num só carinho, num só abraço. Quero mais, dois, três e outros mais. Quero alguém por inteiro, mais que beijos. Quero um homem, um homem que me faça mulher.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Qualquer lugar




A noite abafada,
A brisa gelada.

E numa hora qualquer,
Um lugar incomum
Dois se transformam num.

Seus lábios nos meus,
Onde é que estão?

Se perdem pelo corpo,
pescoço, nuca, ombro,
mão?

A musica que toca,
Os corpos se tocam.

Num lugar qualquer,
A brisa e o vento.
Amor e desejo.

Pele, sentindo, tesão.

terça-feira, 10 de março de 2009

Capitaes da Areia

Quando eu estava na sétima ou oitava série, me mandaram ler "Capitães da Areia". Eu, apesar de gostar das letras, não tinha muita disposição à leitura. Mas, ainda assim, dei umas folheadas nas páginas. Ficou por isso.

Hoje, 6 anos depois, me deparo com o mesmo livro, agora para o vestibular. Com uma maturidade maior, com amor maior ao mundo das palavras e, a leitura ter maior importância. Deliciei-me com as aventuras dos meninos da Bahia.

O livro trata de diversos problemas socio-culturais, por meio dos seus personagens principais: 'os capitães da areia'. A história se passa na Bahia, especificamente em Ilhéus. Conta a história de meninos de rua, que não têm pais - ou que fugiram de casa - e que vivem num velho casarão abandonado.

Para sobreviver, batem carteiras, pedem esmolas, realizam pequenos furtos. E por conta disso, são massacrados pela alta sociedade, e procurados pela policia. Que os tratam como perigosos bandidos, que ameaçam a cidade grande.

Os mais de cem meninos nada possuiam alem de fome e frio, usavam farrapos. Não possuiam amor paterno, materno. Eram eles por eles mesmo, sozinhos. Eram poucos os amigos de verdade, entre eles, um padre. Atraves do qual, Jorge Amado, evidenciou o que esta por tras da igreja, do amor Divino.

Eram pequenos só no tamanho, pois pensavam, agiam, faziam, sentiam coisas de homens grandes. Quando, alguma coisa dava errada e caiam nas mãos do guardas, iam parar no Reformatorio. Lá, eles eram torturados, apanhavam e trabalhavam como adultos.

O grande chefe do bando, Pedro Bala, é admirador da liberdade. E já no final, depois que os principais Capitães da Areia tomam seu rumo, Pedro continua a luta de seu pai - um doqueiro - a busca da liberdade, fazendo parte dos movimentos grevistas. Lutava pela liberdade dos pobres, daquele povo sofrido, que enfretavam chuva e sol.

Uma historia apaixonante e real, que retrata pensamentos e ações cotidianas do mundo atual. Livro para fazer pensar. Tocar fundo e acreditar que todos podemos mudar as coisas, começando por nós mesmos, é claro.

sábado, 7 de março de 2009

Ela e ela mesma.

É algo assim, que não da para definir bem. Também pudera, é um misto de emoções e dores. Sentidos e pensamentos. São contradições. Ações e reações, que apertam o peito, que faz com que as lágrimas, aquelas mais salgadas, escorram à face. O sal chegado a boca, misturado ao limão e a vodca, tornam-lhe o sabor mais amargo, amaldiçoado. Ali, sentada, pensa em como vive. E não sabe se vive bem. Porque sempre tem alguma coisa que atrapalha o 100% do estado de espírito. Ali, sozinha, naquele dia, que talvez só pra ela significasse algo, teve a certeza de que alcançar a felicidade sempre foi sua meta, mas, ser feliz deveras, ela nunca soube o que era. Não que de todo tenha sido infeliz, a felicidade fora apresentada em algumas ocasiões, por um instante chamado momento. E, pelo menos estes, os momentos felizes, foram alguns. Alguns que até poderia contar nos dedos. Mas, ali naquela mesa, nada além da dor lhe importava. Sempre teve medo da solidão, já a conhecia, ou era algo bem parecido com ela. Mas, já não se importava mais. Sozinha, num bar, arrumada e produzida, decote e salto alto, com a caipirinha na mão e lágrimas no olhar. Os olhares constantes eram incômodos, sobretudo, masculinos e, se não fosse pela situação, não o seriam assim. Muitos achavam que era amor, a causa. Antes também fosse. Mas, nem dor de amor dói assim. Ela que sempre gostou de estar entre pessoas, de demonstração de carinho, afeto. De bagunça, gente reunida. Estava se descobrindo solitária, mais que de amores, pois, isso não te preocupa. Sabe que na hora certa eles virão. Mas, perceberá ali, que era/ é solitária de amigos. Os quais nas poucas horas que são solicitados não comparecem. Ficaram ali, naquela mesa de bar, lágrimas, sonhos e crenças. Além, deixou lá ela e aquela felicidade a qual saiu a procurar pela noite.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Antigas Sextas.

Sol, verão, calor. Final de semana. Noite abafada, amigos, barzinho. Cerveja gelada, música alta, boas risadas. Conversar, piadas, causos. Descontração; felicidade; sacanagem . Mais cerveja gelada, algumas batatas fritas, mais uma rodada de piadas. Levanta-se, anima-se, dança. Garçons. Mesas, cadeiras. Risos poucos mais altos. Caixa, dinheiro, cartão. Antes, tequila, tequila, saquê. A saidera. Porta de vidro. Metro, onibus, casa. Foi-se a sexta- feira. Como me faz falta.

terça-feira, 3 de março de 2009

Eu, para eu mesma.

- Hoje é seu dia. Levanta, menina! Deixa o sol entrar, o dia te cumprimentar. Menina, acorda!Abra a porta, deixe o sorriso dos outros a contemplar. É um dia diferente, distribuirá sorrisos, vai sentir mais do que geralmente. Vão haver telefonemas, recados e talvez alguns presentes. Desejos de infinitas felicidades por parte de todos. Vais retribuir a abraços e beijos. E de repente, possa a sentir um pouco de vergonha, mas, nada demais. Vamos, menina! Acredite! Esse dia lindo é para você. Ele lá de cima também sabe preparar surpresas e festas. Sorria, querida, sorria. Um ciclo acabou ontem, um novo ano se inicia hoje. Coisas em continuação. Gosta de novidades? Superação. Este é mais que um dia, é um ano muito especial. Você sabe, não é mesmo? Coração, emoção. Ei, menina, você está me ouvindo?! Parabéns, eu te amo.

Eu, para eu mesma.