CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

sábado, 7 de março de 2009

Ela e ela mesma.

É algo assim, que não da para definir bem. Também pudera, é um misto de emoções e dores. Sentidos e pensamentos. São contradições. Ações e reações, que apertam o peito, que faz com que as lágrimas, aquelas mais salgadas, escorram à face. O sal chegado a boca, misturado ao limão e a vodca, tornam-lhe o sabor mais amargo, amaldiçoado. Ali, sentada, pensa em como vive. E não sabe se vive bem. Porque sempre tem alguma coisa que atrapalha o 100% do estado de espírito. Ali, sozinha, naquele dia, que talvez só pra ela significasse algo, teve a certeza de que alcançar a felicidade sempre foi sua meta, mas, ser feliz deveras, ela nunca soube o que era. Não que de todo tenha sido infeliz, a felicidade fora apresentada em algumas ocasiões, por um instante chamado momento. E, pelo menos estes, os momentos felizes, foram alguns. Alguns que até poderia contar nos dedos. Mas, ali naquela mesa, nada além da dor lhe importava. Sempre teve medo da solidão, já a conhecia, ou era algo bem parecido com ela. Mas, já não se importava mais. Sozinha, num bar, arrumada e produzida, decote e salto alto, com a caipirinha na mão e lágrimas no olhar. Os olhares constantes eram incômodos, sobretudo, masculinos e, se não fosse pela situação, não o seriam assim. Muitos achavam que era amor, a causa. Antes também fosse. Mas, nem dor de amor dói assim. Ela que sempre gostou de estar entre pessoas, de demonstração de carinho, afeto. De bagunça, gente reunida. Estava se descobrindo solitária, mais que de amores, pois, isso não te preocupa. Sabe que na hora certa eles virão. Mas, perceberá ali, que era/ é solitária de amigos. Os quais nas poucas horas que são solicitados não comparecem. Ficaram ali, naquela mesa de bar, lágrimas, sonhos e crenças. Além, deixou lá ela e aquela felicidade a qual saiu a procurar pela noite.

0 comentários: