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domingo, 31 de agosto de 2008

A mim.

Aos poucos,
Aos muitos.
Aos todos
E aos nada.

Aos poucos, que não o tem
E aos que muito tem.
Todos um dia tiveram
Nada adianta fugir.

Aos poucos,
E nada.

Aos poucos
Me tira a ar.
Se perde tudo.
E nada.

A crença,
e todos, não estão ali.

E muitos,
com nome em listas.


E aquele,
ele não deixou.

Aos poucos.
Aos muitos.
A todos
E ninguém.

sábado, 30 de agosto de 2008

Sexta feira Boemia.

Sabem como é a sexta feira, né? O estresse, o sono, o cansaço e a irritação da semana inteira estão acumulados. Você não vê a hora do dia acabar, de tirar o uniforme e dizer que o fim de semana chegou.

Só que não é tão simples assim, pelo menos, não na cidade de São Paulo e nem para a sua cidadã que vos fala. Por que, mesmo depois das 8 horas trabalhadas, o sentido do metrô é o inverso da sua casa. Por mais que já passem das 18 horas, a segunda parte do dia está só começando.

Depois de enfrentar a selva de animais humanos entre as estações Santa Cecilia e Sé, a noite começa na estação Liberdade. Com a aula de historia, na sexta-feira. E termina na Boemia, quer dizer, na Brahma, que é mais barata.

Enfim ela chegou, a sexta feira boemia, amiga de todos e mais feliz para os pré - universitários, inteligentes da liberdade. Brincar, rir, se conhecer, trocar experiencias e rir mais um pouco, com a cerveja no copo e o amendoim do lado, para aliviar qualquer tensão, existente ou não, para os muito ou pouco estudiosos, pouco importa.

Ela termina um pouco mais alegre, mais leve e mais rápida, afinal, o transporte publico por aqui, teoricamente, só funciona ate a meia noite. Opss, 23:40, corre!

domingo, 24 de agosto de 2008

Lembra?


Lá de cima só se via uma cidade toda iluminada pelas mais diversas luzes. Era noite, o céu estava escuro, o vento soprava gelado e eu quase não acreditava.

Quantas não foram às vezes que eu esperei por aquilo? E aquilo, agora, naquele exato instante, já tinha deixado de ser sonho, não era mais futuro. E o tempo que antes parecia nunca passar, se fazia presente, tornava-se agora.

Incredulamente, não estava acreditando. Antes de chegar ao topo, já estávamos acima das nuvens. O olhar se perdia entre abaixo, acima, entre as pessoas e sentimentos, e, se achava quando a encontrava.

Quando você se distanciou, fugi para o meu eu. E quando se aproximou indo lá para cima, consegui segurar as lágrimas.

Lembra?

Não queria mais fingir. Eu olhava para Ele, ali de braços abertos, enquanto ele nos olhava. Agradecia, orando, em pensamento. E me perdia durante as orações. Pensamentos misturavam-se, atropelando uns aos outros.

Ei? Dá licença? Puxei-te pela mão, e levei-te de lá para cá, num cantinho para perto dEle e, de onde, avistássemos a cidade maravilhosa abaixo de nós.

Um abraço, silencioso. As palavras temiam a sair, a voz era falha e o coração estava sufocado. Um abraço, musical. Ali, como se estivéssemos sós, cantei a nossa trilha, um reggae suave, baixinho, que descrevia tudo aquilo: o que foi, e o que estava sendo.

Lembra?

Quase no final, você me interrompeu, virou-se de fronte, e pude ver sua face molhada, me abraçou bem forte, me deu um beijo na bochecha, e naquele instante me rendi. Assim como nossos corações, deixei minhas lágrimas misturarem-se as suas. Segurei sua mão, olhei para Ele. Olhei para você...

Lembra?

sábado, 23 de agosto de 2008

Acredita em anjos?

"Hoje eu acordei mais cedo, fiquei te olhando dormir. Imaginei algum suposto medo para que tão logo pudesse te cobrir. Tenho cuidado de você todo esse tempo, você está sobre o meu abraço e minha proteção. Tenho visto você errar e crescer, amar e voar, você sabe aonde pousar. Ao acordar já terei partido, estarei de longe escondido, mas sempre perto, de certo, como se eu fosse humano, vivo. Vivendo pra te cuidar, te proteger, sem você me ver. Sem saber quem sou, se sou anjo ou se sou o seu amor"
- Saulo, Banda Eva!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

De volta, ou não.

Correria, correria. É assim que está a vida da trabalhadora, ex-universitária, e agora, pré vestibulanda na cidade de São Paulo. Pois é, há alguns meses atrás decidi mudar de faculdade -não de curso - e agora, quero uma das melhores. E, para isso, é necessário muito esforço, força de vontade, e, claro, dinheiro - a parte mais dificil. Enfim, provável que eu apareça por aqui com os textos/ redações/ dissertações propostas pelo cursinho.

Desejem-me sorte!

domingo, 10 de agosto de 2008

Rapidinhas - O retorno.

Algumas passagens rápidas que eu gostaria de dividir com vocês.

  • Sábado a noite: Tinha uma festa para ir, mas, no meio da tarde, um amigo me liga perguntando se não estava afim de ir no show que ia acontecer: Chitãozinho e Xororó. Não ia fazer nada - tá, na verdade tinha a festa do meu primo, mas, sabe como é, um monte de pirralho achando que é gente grande - resolvi aceitar. Fui fazer minha unha, alguns telefonemas, banho, e rua. A chuva complicou um pouco as coisas, mas chegamos rápido. Fora que, entramos de graça e ainda esperamos toda a familia Xororó sair da casa de show. Cheguei em casa quase as tres da manha e liguei o computador. Meu primo, o da festa, veio brigar comigo, mas, não me arrependo.
  • A filha exemplar: Dia dos pais, como todas as familias paulistanas, fomos, meu irmao, minha mãe, eu e meu pai, claro, almoçar numa churrascaria. Como de custume, ele não escolheu o local, deixou para minha mae. Porem, como era um dia especial, na hora de pagar a conta, a filhinha exemplar quem se prontificou e ainda deixou o pai beber uma cervejinha, por que voltou guiando o carro - ai, que tristeza!
  • 30 de agosto: Vou ver as princesas da Disney (eba!) patinando do gelo: um sonho! Adoro as princesas! Ate hoje sei as musiquinhas de alguns filmes da infância!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Rapidinhas!

Apenas alguns tópicos que eu gostaria de me aprofundar, mas, por motivos outros, não consigo.



  • O transporte público de São Paulo: Sem comentários, pagamos - e caro - para ficar mais de uma hora para conseguir entrar num vagão do metro. E mesmo assim, só conseguimos o feito por que somos 'levadas', melhor dizendo, empurradas pelas pessoas que estão atrás. Tendo, assim, que aguentar de tudo dentro do vagão, sem nem poder pensar em nos ajeitar, pois, é 'reservado' a nosso direito pouco mais que uns 20 centímetros.
  • Dia dos Pais: Eu tenho tanto para falar, tanta vontade de escrever, tantos sentimentos e ressentimentos. Fico somente feliz em dizer 'Feliz Dia dos Pais'.
  • Volta as aulas/ Mudanças/ Vestibular e afins: Segunda - feira, começa tudo outra vez, mas, tudo novo mesmo. Pois é, deixei para trás um ano e meio de faculdade. E na semana que está chegando começo o cursinho pré vestibular. Sim, inverti as coisas. O medo está grande, a ansiedade também. Desejem-me boa sorte ;)
  • Olimpíadas: Não consegui assistir tudo, alguém ai viu? Só umas espiadas entre um paciente ou outro. Só por que queria ver o André Nascimento. Esse povo gosta de ir ao médico, não é?!

sábado, 2 de agosto de 2008

Sobreposição.

As idéias continuam lá, misturando-se pouco a pouco, com as preocupações do dia-a-dia. Ao acordar, ao lembrar, ao querer; Ao ontem, ao anteontem, ao hoje, ao amanha e depois de amanha. Tanta coisa aconteceu e tanta coisa está para acontecer. Não tem como ficar ausente disto e daquilo.

Surpresas, vozes e choros. Tudo igual, reclamações, gente passando mal e assim mais um dia termina, pensando no próximo. Logo mais, não terminaram tão cedo, mas, quando é que terminam mesmo? Para alguns, quando chegam a casa, para outros, quando deitam na cama. Para mim, o dia não acaba nunca. Nem mesmo quando o outro começa: Sobreposição.