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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Consequencia de um feriado...

° Bibs ° Alguem ai diz:
te amo!
SiL diz:
Te amo mto!
° Bibs ° Alguem ai diz:
saudades, amore!
SiL diz:
tanta...
° Bibs ° Alguem ai diz:
se eu pudesse fugiria todo final de semana pro seu lado.
SiL diz:
Se eu pudesse, eu iria aí, com uma frequência mto maior do q a da saudade...
° Bibs ° Alguem ai diz:
ai, a distancia.
SiL diz:
Sempre ela..
° Bibs ° Alguem ai diz:
tão perto e tão longe...
° Bibs ° Alguem ai diz:
meus olhos te enxergam, mas, não consigo te abraçar.

[...]

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Pichação!

Eternamente
É ter na mente
Éter na mente
Eternamente


*Pichação feita nos muros de São Paulo.

domingo, 19 de outubro de 2008

Barulhos de uma mente confusa

Lá em baixo a música não pára, o ritmo é frenético! Vai entrando pelo ouvido, boca e até o nariz, sem escala, sem obstáculo, vai direto ao cérebro. Pessoas com latas e cigarros na mão. E eu aqui, meio lúcida. Preferindo não estar, queria todos. Falta ainda. Queria...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

"Do outro lado do mundo".

No auge da década de 80, mais precisamente no ano de 1985, a banda de punk-rock Inocentes, por meio do albúm 'Garotos do Subúrbio', lançam a música Expresso do Oriente.

Com uma letra extremamente irônica e inteligente, Clemente, compositor e vocalista, convida os ouvintes para uma viagem, na qual mistura-se valores religiosos e sociais, atentando para a realidade oriental daquela época e que, ainda hoje, são problemas pertinentes, não limitados especificamente ao Oriente.

Entretanto, faz uso, tanto do esteriótipo dos países orientais, quanto de pré-conceitos. O que fica claro nos versos: "Num oásis do deserto reservamos um show para você/ Com dançarinas árabes que desconhecem o prazer".

Prazer é subjetivo. Ainda mais, quando se trata de culturas distintas: a mescla entre cultura ocidental e cultura oriental, como propõe a frase.

Por fim, com uma mensagem social bem contextualizada e com arranjos que cumprem quase que papeis semânticos, já que lembram músicas árabes, Expresso Oriente cumpre - e muito bem - o seu papel: gerar senso crítico.




Letra:

Viaje conosco no Expresso Oriente
E venham conhecer as maravilhas das Arabias
Onde as crianças brincam no Front
E o melhor brinquedo são armas importadas
Vejam esse exemplo de fé e devoção
Soldados do Irã e do Iraque marchando direto pro caixão
Conheça de perto as lindas ruinas do Libano
Bronzei-se no Saara as margens do Rio Nilo

Viajando no expresso oriente

Conheça um pouco da cultura Palestina
Se hospedando nôs campos de Sabre e Chatila
Onde o chão amanheceu cobertos de corpos
A triste lembrança da noite dos mil mortos
Num Oasis do deserto reservamos um show para vocês
Com dançarinas Arabes que desconhecem o prazer
Na despedida o coral mutilados da santa guerra
Deverá cantar uma canção chamada paz na Terra

Viajando no expresso oriente

Façam já suas reservas e viajem conosco no expresso Oriente e conheçam a terra aonde nunca amanhece e a noite é eterna

Viajando no expresso Oriente

domingo, 12 de outubro de 2008

Gira, Gira!

Ela acordou meio atordoada, sem saber onde estava. Não parecia sua casa, não reconhecia as paredes, nem os móveis. O sofá ate que era confortável e, o frio era o que mais incomodava.

Olhou para os quatro cantos da sala, cada lugar, um ou mais corpos amontoados. Olhou a janela, parecia estar claro lá fora. Alguém, em alguns dos quartos vazios, estava acordado. Dava pra se ouvir os baixos cochichos.

Virou então para o lado, sentiu o estômago revirar dentro dela. Ajeitou a almofada, tentou adormecer. Barulhos no fundo de sua mente não deixavam, a sede e o enjôo também não. Pior era a vontade de fazer xixi.

Conseguiu forças para levantar. Esbarrou no cinzeiro que estava no chão e por sorte não pisou em ninguém. Acertou o caminho, acendeu a luz, sentou, fechou o olho, limpou-se, e continuou lá, de olho fechado. Levantou. Abriu a torneira, lavou as mãos. Arrumou os cabelos num espelho que não existia, voltou.

Mas, quando se deu conta, não estava no mesmo lugar. As paredes já tinham mudado, as vozes e os roncos eram outros, quanto mais tentava entender, mais o mundo girava e girava e girava.

Girou tanto, que ela só percebeu que girava quando estava com a cabeça dentro do vaso sanitário, talvez de um outro banheiro, o qual já se podia reconhecer as paredes, o cheiro e ate mesmo o espelho, colocando para fora, tudo o que a deixava menos [ou mais] tonta.

E ai, apenas sorriu.

domingo, 5 de outubro de 2008

Ainda aqui.

Quanto tempo não apareço por aqui, tenho saudades! Mesmo falando para ninguém, a impressão que fica é que falo para muita gente.

Juro que o motivo do sumiço não é esquecimento, é uma coisinha chamada preguiça, conhecem? Pois é! Ela domina o meu ser. Mas, não que seja só isso, tenho desculpas melhores para explicar meu desleixo para com este blog.

Vamos lá. Primeiro, a vida de trabalhar e estudar não é fácil, ainda mais depois de uma decisão radical: deixar um ano e meio de faculdade para trás e entrar num cursinho pré-vestibular, para começar tudo de novo. Ainda mais, quando se mora longe. Saiu todos os dias as 7 da matina e chego por volta da meia noite. É ai que a preguiça reina, a dor de cabeça pesa... E o post do blog é deixado para depois.

Isto é durante a semana. A desculpa esfarrapada, mas que são extremamente veridicas, para não postar aos finais de semana é que, Graças a Deus, minha vida social melhorou. Sempre tenho uma coisinha ou outra pra fazer. Quase nao tenho parado em casa, e estou me divertindo com esta situação. Já minha mãe...

E, fora tudo isso, ainda tem os problemas do dia-a-dia, os problemas que se sofrem com antecedencia, as reunioes em familia e etc, etc, etc.

Enfim, é uma desculpa para o sumiço, não é? Bom, de certa forma, sim. A parte ruim é que faz tempo que não escrevo, não desabafo...

Espero que a preguiça vá embora e eu volte por aqui com mais frequencia.


Beijos e beijinhos!